A moto está no seu dia-a-dia, e é uma parte importante do seu estilo de vida. Por isso, precisa ser cuidada não apenas durante uma manutenção regular, mas também com um pneu adequado. A borracha que faz parte do pneu é o que determina a sua eficiência e vida útil; por isso, é importante saber quando trocar o pneu da moto e porque esse investimento tem o retorno certo para você com essa pequena incursão em conhecimento.

Qual a frequência se deve trocar o pneu da moto?

Pneus são consumíveis, e devem ser substituídos quando ocorrerem alguns fenômenos que reduzem a vida útil do pneu. Por exemplo, quando um furo na estrutura do pneu diminui sua resistência ao atrito, a possibilidade de acidente aumenta. É necessário que as próprias empresas de vendas de pneus digam quando ocorrerão esses eventos para períodos de troca dos produtos e da forma como os mesmos se darão. Se considerarmos que existem diferentes tipos de pneus para diferentes tipos de veículos, então é claro que teremos períodos mais longos para testar e asprovar tipo e modelo específicos para trocar.

Observe bem, por exemplo, as laterais dos pneus, o centro e componentes do conjunto das rodas. Anormalidades percebidas, vale passar em uma oficina e se certificar da necessidade de trocar.

A quilometragem do pneu influencia na troca?

Sim. Muitos motociclistas usam os parâmetros de 4 a 12 mil km rodados para trocar os pneus da moto. No entanto, se os pneus estiverem em boas condições e dentro do prazo de validade (que é, em geral, de 5 anos) é possível rodar até mais de 20 mil km com os pneus, sem problemas.

Quais os riscos de não trocar o pneu com frequência?

O fato de não trocar o pneu ou o câmbio pode resultar em danos graves a da motocicleta, comprometendo sua segurança e diminuindo a vida útil da motocicleta.

Como saber o pneu ideal para minha moto?

Ter certeza de que os seus pneus devem estar em boas condições se for utilizar uma boa experiência. Mas alguns pneus são melhores do que outros para cada tipo de motocicleta, dependendo do seu tipo e uso predominante. Por exemplo, um pneu aro baixo seria mais adequado para uma motocicleta de off-road porque permite um melhor desempenho em pistas rápidas como um túnel ou um corrimento ou até algumas travessias difíceis, enquanto uma garrafa convencional sólido teria bem mais sucesso em um percurso urbano cheio de buracos.

Dicas extras para seu pneu durar mais:

• Pressão

É um dos principais fatores para aumentar a durabilidade dos pneus das motos. Portando, calibre sempre o pneu da sua moto.

• Peso

Respeite os limites do que é transportado na moto. Para isso, consulte as regras do fabricante. Também, ao levar o limite máximo, calibre os pneus com a pressão indicada.

• Aceleração e frenagem

Toda vez que aceleramos a moto, acabamos por transferir a força do motor para o pneu traseiro. Se a transferência for feita de forma brusca, gerará desgastes nos pneus.

O mesmo ocorre ao frear ou reduzir a marcha da moto de maneira brusca. Isso aumenta o atrito da borracha com o solo e ocorre o desgaste.

Sempre pilote sempre de forma progressiva

• Atenção com altas temperaturas

O calor do asfalto acaba acelerando o desgaste do pneu.

• Preços em conta

Aqui na Angels Moto vendemos pneu com preços muito atraentes. Como não fazemos a troca, conseguimos fazer um preço atrativo. Você só encontra os pneus em nossa loja física: Av. João Dias, 1222 – Santo Amaro, São Paulo/SP, pelo site não é possível comprar.

Com a chegada do inverno, muitos motociclistas preferem manter suas motos na garagem e utilizar outros meios de locomoção quando necessário. A queda de temperatura, os ventos frios e a sensação de frio pelo corpo não são exatamente convidativos para a maior parte dos motoqueiros.

Mas a realidade é que, com o devido cuidado e o equipamento correto, é possível manter a motocicleta rodando sem acabar congelando durante a viagem. Mas acima de tudo é necessário notificar sobre a importância da saúde ao andar de moto em dias mais frios, já que a sensação térmica para o piloto será muito maior do que a temperatura ambiente.

A questão da saúde

A queda da temperatura sem os devidos cuidados pode levar a redução do calor corporal, podendo levar a hipotermia e causar diversos problemas de saúde ao motociclista. A combinação dos ventos frios e cortantes com a temperatura baixa pode resultar em sérias consequências.

Primeiramente, um dos sintomas que podem aparecer é o endurecimento e rigidez das extremidades do corpo, como pés, mãos e nariz. Isso pode acarretar na dificuldade em funções necessárias do corpo para andar de moto pela perda da mobilidade e sensibilidade.

Outro sintoma extremamente preocupante para um piloto no meio de uma viagem é a irritação dos olhos, muito comum por conta de ventos frios e capacetes que não sejam bem vedados. Essa irritação nos olhos pode ocasionar baixa visibilidade ou dificuldade na visão durante o trajeto.

Além disso, as funções cerebrais do piloto são prejudicadas e ficam mais lentas conforme a queda da temperatura, isso resulta em comandos, ações e reações tardias, o que pode ser um grande perigo, principalmente para quem está no trânsito.

Dito isso, o piloto deve manter em mente que, andar de moto em dias de inverno não precisa ser extremamente perigoso e desconfortável. Com os necessários precauções e ajustes, o trajeto pode ser muito agradável e seguro.

Cuidados com a motocicleta

Antes mesmo de sair de casa, o proprietário deve ter certeza de que seu veículo está pronto e preparado para encarar o trajeto no frio. Deve-se ter em mente que, no frio, todos os componentes da sua moto serão colocados em teste e necessitarão de cuidado redobrado, todos os fluídos da moto, como combustível e óleos necessitam de tempo de aquecimento.

Para isso, é recomendável por manuais de fabricantes que a motocicleta seja ligada por, no mínimo, durante três minutos antes de sair. Isso permite com que o motor atinja a temperatura ideal, evita engasgos e outras falhas possíveis. Também faz com que o óleo de motor circule com maior facilidade, evitando atrito e desgastes internos.

No caso de motocicletas abastecidas com etanol, é aconselhável que, em épocas mais frias do ano, a mesma seja abastecida com um pouco de gasolina para facilitar a partida, já que o etanol pode dificultar a partida em temperaturas baixas.

Componentes da motocicleta

A manutenção preventiva e revisão das motocicletas são cuidados ainda mais importantes durante o inverno. Antes de sair, verifique se todas as funcionalidades da motocicleta estão agindo como deveriam, isso inclui todas as luzes, freios, controles do painel, etc.

É necessário enfatizar a importância de pneus bem calibrados e em bom estado durante épocas de frio. O pneu também necessita de alguns minutos para o seu devido aquecimento e para que possa oferecer a necessária aderência.

Pneus que estiverem gastos, carecas e/ou mal calibrados podem colocar a vida do piloto em risco, a geada e pequenas garoas podem fazer com que as ruas fiquem escorregadias, o que exige maior cuidado da parte do piloto. Por isso, também é necessário ter cuidado com alagamentos, poças de água e lama, e acúmulos de líquidos na pista, esses são extremamente perigosos para os pilotos desatentos, já que podem ocasionar na perda de controle e manuseio da motocicleta.

A parte elétrica também deve ser levada em conta, componentes como a bateria e velas podem se desgastar mais facilmente em baixas temperaturas, certifique-se que estejam funcionando regularmente.

Alguns proprietários têm o costume de deixar suas motos desligada por longos períodos, isso pode ocasionar no descarregamento da bateria. Então, lembre-se de, sempre que possível, ligar sua moto por alguns minutos para evitar desgastes desnecessários.

Acessórios para a motocicleta

Em lojas especializadas para venda de acessórios de motocicletas, é possível encontrar alguns componentes extras para auxiliar com a pilotagem no inverno. Um desses é o para-brisas, que evita com que o vento entre em contato direto com o corpo do piloto.

Outro acessório comum nos dias de hoje são as luvas para guidão. São capas impermeáveis que ficam no guidão e aquecem as mãos do motociclista, permite ao piloto ter total acesso aos comandos da moto, porém com suas mãos protegidas de ventos frios.

Roupas para o frio

Nas épocas de frio e inverno, é necessário utilizar roupas que conservem a temperatura corporal, são equipamentos térmicos ou especialmente destinados para o inverno e a pilotagem durante ventos frios.

Esse equipamento inclui, mas não se limita a jaquetas, calças, botas e luvas. Esses devem ser sem furos para realmente garantir a conservação da temperatura, devem ser peças grossas e impermeáveis. No caso das mãos, selecione materiais de lã ou outro tecido por baixo da luva. Para os pés, procure usar dois pares de meias, além de botas resistentes que cubram o tornozelo.

Roupas térmicas como a segunda pele também são extremamente importantes para manter a temperatura do corpo sem utilizar muitas camadas, que podem dificultar o movimento do corpo.

Alguns motociclistas utilizam a balaclava, uma touca que cobre praticamente o rosto todo, com exceção da boca e olhos. Caso o motociclista tenha algum desconforto por conta desta máscara, pode usar cachecóis de lã para agasalhar o pescoço.

Além de tudo isso, todo motociclista deve carregar uma capa de chuva enquanto estiver na pista, e isso é ainda mais importante durante o inverno, já que ficar com roupas úmidas em baixas temperaturas pode causar hipotermia e desconforto durante o trajeto. Se pilotar no frio e molhado, a sensação térmica vai ser ainda mais baixa. Por isso, nunca se esqueça de ter uma capa de chuva em fácil acesso ao pilotar no inverno.

Pilotagem segura

Após a saída, é aconselhável que o piloto continue circulando em velocidades baixas e com o cuidado redobrado por alguns minutos. Isso para garantir com que nada esteja falhando na motocicleta, mas também para que os fluídos de freio e óleo da suspensão atinjam a sua temperatura ideal de funcionamento, e funcionem como devem.

Quando realizamos um alto investimento em um bem de alto valor, como casas, automóveis, motocicletas, entre outros, queremos garantir sua segurança para que não acabe ocorrendo a perda da posse e um alto desperdício financeiro.

Quando o assunto é comprar um carro, um dos primeiros pontos a serem considerados sempre é a realização do seguro; quanto custa, com qual empresa fazer, quando fazer e como fazer são apenas algumas das dúvidas que surgem na cabeça do proprietário. Mas quando estamos falando de motocicletas, quais são as diferenças?

O que é seguro? 

Seguro é classificado como um contrato pelo qual uma das partes, se responsabiliza a indenizar a outra em caso da ocorrência de determinados acontecimentos previsto no acordo, em troca do recebimento de um prêmio de seguro.

De modo geral, esse tipo de serviço é indicado para todos que possuam uma motocicleta igual ou acima de 90 cilindradas, mas isso deve ser avaliado pelo proprietário conforme o preço que pagou ou financiou sua moto, e o preço dos seguros de empresas confiáveis.

Para a contratação de um seguro é necessário que o negócio seja intermediado pelo Corretor de Seguros, devidamente habilitado. Para isso pergunte sempre o número da SUSEP de seu corretor de seguros. O Corretor de seguros é o responsável legal e lhe representa diante a Seguradora, defendendo seus interesses.

Seguro para motocicletas, quais as vantagens?

Contratos de seguro para motos são classificados como seguro comum para pessoa física, e é atribuído a categoria Seguro de Automóvel. Em geral, as apólices de seguro para motos incluem proteção contra furto, roubo e colisões, com esse tipo de seguro padrão variando entre 30% e 40% do valor da moto.

Este seguro cobre perdas e danos ocorridos aos veículos terrestres automotores. Coberturas de segurança básicas garantidas em quase todos os acordos são colisão, incêndio e roubo que podem ser contratadas separadamente ou agrupadas. Este seguro pode cobrir também prejuízos causados a terceiros. 

Também é possível contratar outras garantias dependendo da empresa contratada e das especificidades do contrato, como assistência 24 horas, reposição de veículo, proteção para vidros, lanternas, faróis e retrovisores, carro reserva e liquidação do financiamento do veículo em caso de perda total. 

Seguro brasileiro obrigatório

Existe o seguro DPVAT, a sigla significa Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres, é o sistema de seguro obrigatório de automóveis, a razão para esse seguro é indenizar vítimas de veículos automotores de via terrestre, não importando quantas estiverem envolvidas em um mesmo acidente. Deve ser pago anualmente pelo proprietário do veículo.

O seguro DPVAT oferece cobertura para despesas suplementares e médicas, para casos de invalidez permanente, de acidentes com morte e para indenizações de vítimas de acidentes causados por automóveis em vias terrestres brasileiras. O DPVAT não oferece cobertura para fianças e multas impostas ao condutor, para danos pessoais que não tenham sido causados por veículos automotores de via terrestre ou por sua carga, e nem para acidentes sem vítimas, ocorridos fora do Brasil ou que envolvam veículos estrangeiros em circulação pelo país.

Caso o veículo seja isento de pagamento do IPVA, o seguro DPVAT deverá ser pago junto com o licenciamento anual ou com o serviço de emplacamento.

Quanto custa fazer um seguro?

Seu custo varia de acordo com as características do veículo, na maior parte dos casos, quanto maior for o preço, mais custoso será o seguro do veículo. A quantidade de cilindradas pode ser usada como um dos fatores para o cálculo da apólice do seguro de moto, aumentando de valor proporcionalmente às cilindradas, porém, algumas empresas não trabalham com a segurança de motocicletas de poucas cilindradas.

O modelo de motocicleta também afetará no valor da contratação do seguro, modelos do tipo chopper e custom geralmente terão valores de seguro mais baratos, pela razão de que esse tipo de motocicleta é visto como modelo de lazer, para passeios em menores velocidades e menor uso semanal, sendo expostas a menos ocasiões que exigem segurança. 

Já motocicletas de modelos esportivos geralmente terão contratos de seguro mais caros, por que esse tipo de moto é geralmente usado em velocidades mais altas, apresentando maiores riscos para o condutor e maiores chances de acionamento do seguro.

Se existe preocupação em relação a furtos ou roubos de motocicleta na região em que o motociclista frequenta, uma opção de seguro com rastreador pode ser útil, ele pode localizar a motocicleta aonde quer que ela esteja. Nesse caso, se o cliente optar pela opção com o rastreador, pode acabar economizando bastante na proteção, afinal, as chances do veículo ser encontrado no caso de um roubo aumentam.

Para roubo ou para colisão?

Os pacotes mais básicos de seguro para motocicletas podem cobrir apenas furtos e roubos, mas é possível adicionar proteção contra acidentes, danos a terceiros e incêndios. Algumas seguradoras também oferecem itens específicos, como a instalação de localizadores ou descontos em oficina, tanto para consertos quanto para revisões preventivas ou periódicas.

Como fazer o contrato?

Para contratação de seguros no Brasil é exigida a presença de um corretor de seguros habilitado, uma pessoa especializada para orientar o segurado sobre quais seguros contratar, com quais coberturas e com quais limites. O corretor é um representante do segurado e não pode ter vínculo com as seguradoras, por esta razão, um mesmo corretor é capaz de oferecer seguro de diversas seguradoras.

Nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia, novas formas de contratação de seguro vem sendo oferecidas para os clientes, seguro por demanda, por hora, através de apps, e sem intervenção humana. 

Itaú Seguros
Feito por um dos maiores bancos do Brasil, o Itaú Seguros oferece condições especiais para o cliente realizar um seguro completo para a sua moto. Além disso, o banco oferece diversos pacotes de benefícios para o motociclista escolher aquele que se ajusta melhor com suas necessidades.

Porto Seguro
Reconhecida no mercado como uma das mais tradicionais seguradoras do país, a Porto Seguro oferece serviços em praticamente todo o território nacional. A empresa também permite diversas opções de personalização, para que o proprietário tenha sua segurança garantida nas mais diversas e variadas opções.

Suhai
Considerado como um dos melhores custo-benefício disponíveis, a Suhai costuma aceitar todos os tipos de veículos, não importando ano ou modelo. Além disso, oferece também opções para customizar a sua cobertura de modo que proteja a sua moto e que também caiba no seu bolso. Assim como a Porto Seguro e o Itaú Seguros, a Suhai tem ação nacional.

Tokio Marine
A Tokio Marine Seguradora também permite que você personalize como quer o seu seguro, além de ter condições facilitadas de pagamento. Com atendimento 24 horas por dia, a seguradora apresenta opções mais enxutas ou mais amplas para você escolher a que melhor encaixa na segurança seu dia a dia.

O que é avaliado?

No momento da contratação do seguro, diversos fatores serão avaliados para julgar o preço do mesmo. Elementos do condutor e proprietário como perfil, histórico de multas e acontecimentos, idade, entre outros irão impactar no custo do contrato de segurança.

Outro fator considerado é a localidade onde a moto será conduzida, geralmente em grandes cidades e metrópoles, o valor será mais alto, enquanto em localidades remotas e cidades pequenas, os valores serão menores pela menor quantidade de trânsito e fatores que possam causar acidentes. 

Trafegar frequentemente em locais considerados de risco pode encarecer um pouco o seguro moto. Por outro lado, quem usa a moto apenas no fim de semana pode conseguir bons descontos.

Afinal, vale a pena fazer o seguro?

Os índices de roubo, assaltos, e acidentes em motocicletas no Brasil são altíssimos, por isso, é aconselhável a todos os motociclistas que seja realizado um contrato de seguro para garantir a segurança da sua posse.  

A importância de um seguro de motos se torna ainda maior para quem mora em grandes metrópoles e utiliza a moto diariamente, situação que implica em maior desgaste e aumento do risco.

Além de segurança pessoal, também é importante investir na segurança de sua moto para estar garantido diante de quaisquer acontecimentos na estrada e no trânsito.

Existem variados tipos de transmissão nos motores de motocicletas, estão presentes em praticamente todos os modelos e são formados por coroa, pinhão e corrente. E qualquer bom proprietário sabe a importância de cuidar bem de seus pertences, e esse cuidado não deve ser esquecido quando o assunto é a limpeza de seus veículos.

Um dos mais importantes componentes para o devido funcionamento da transmissão e motor de veículos e, principalmente de motocicletas, é a correia (ou corrente). A mesma necessita de cuidados apropriados para que não impacte no desempenho, potência e funcionamento da motocicleta.

Por ser um produto de extrema importância para a moto, deve-se tomar os maiores cuidados e precauções para garantir que sua moto não apresentará problemas mecânicos nas horas mais importunas. Por isso, motociclistas devem ficar atentos a sinais de desgaste das peças e tempo de vida útil das mesmas.

O kit de transmissão da moto é responsável por levar a potência do motor para a roda traseira de maneira eficiente. Ele também é chamado de kit de relação e está diretamente relacionado com uma pilotagem segura e suave. A relação por corrente é composta por três componentes: o pinhão, a coroa e a corrente. 

A corrente é composta pelos elos internos e externos, rolos, pinos, buchas e retentores. Retentores são anéis de borracha instalados entre os elos que mantém a lubrificação interna da motocicleta. Modelos de transmissão sem retentores muitas vezes possuem durabilidade reduzida, e apresentarão falhas com maior facilidade, por isso, para modelos sem retentores, o cuidado deve ser redobrado!

Quais são os sinais de uso da corrente de moto?

Sinais de uso e desgaste irão aparecer na região dos dentes da coroa e do pinhão, e folgas na corrente também podem ocorrer com o tempo, mas esses fatores podem ser prevenidos e corrigidos sem que hajam maiores danos à motocicleta. Caso o proprietário não tenha extensivos conhecimentos em mecânica, a motocicleta deve ser levada a um mecânico especializado para fazer uma limpeza e manutenção preventiva, identificar todos os possíveis pontos e diagnosticar as melhores atitudes a se tomar para o melhor funcionamento.

É impossível evitar com que a corrente necessite de atenção mesmo com os mais cuidadosos donos e as mais ideais condições de pilotagem. A realidade é que, sempre que a motocicleta estiver rodando, sujeiras, poeira, poluição e pedras entrarão em contato com os componentes e contaminarão a peça. Com o passar dos quilômetros, a lubrificação externa da corrente ficará gasta e ficará mais exposta à possíveis problemas na transmissão.

Como deve ser feita a manutenção?

A manutenção preventiva serve para evitar com que os desgastes que a moto enfrenta no cotidiano não impactem seu funcionamento e façam com que o proprietário tenha de gastar quantias consideráveis para manter sua moto.

O motociclista deve atentar para alguns fatores que reduzem a vida útil do seu kit de transmissão de moto como; falta de manutenção preventiva, falta de higienização e limpeza periódica, má lubrificação, muita folga na corrente, desalinhamento do eixo das rodas, utilização de produtos químicos inapropriados, e lubrificação com produtos de má qualidade.

Quais os tipos de correntes para motos?

Não seladas: Não têm qualquer tipo de lubrificação interna. É uma corrente composta por elos metálicos interligados entre si de forma direta. Por esta razão estas correntes necessitam de uma manutenção mais cuidadosa.

O-ring: Estas correntes contam com uma peça que fica colocado na união entre os elos da corrente. Estes O-rings permitem manter os pinos que fixam os elos lubrificados, e ao mesmo tempo impedem a entrada de terra e outros detritos para a corrente;

X-ring: Foram inicialmente desenvolvidas para uso em competição, pois têm menor atrito e com isso aumentam a velocidade. O preço é bastante mais elevado do que as mais convencionais O-ring, é um tipo de corrente preferida para motocicletas que irão rodar em circuitos de competição e motovelocidade.

Como fazer a limpeza da corrente de moto?

Antecipadamente, deve-se frisar a importância de um conhecimento básico sobre mecânica automotora para realizar reparos e cuidados no próprio veículo. Mãos inexperientes podem acabar causando maiores estragos, acarretando à necessidade da troca de peças inteiras, que custarão valores muito maiores do que anteriormente necessários.

Os intervalos para limpeza da motocicleta irão variar conforme o modelo, ano e marca da motocicleta, por isso, é aconselhável que se siga as instruções no manual do fabricante.

A limpeza da corrente é necessária para remover o acúmulo de sujeira, porém, essa limpeza não deve ser feita com quaisquer produtos, o uso de um produto incorreto para fazer a higienização pode danificar as peças da transmissão, pois o mesmo pode ressecar o material dos componentes da corrente, fazendo com que o lubrificante interno perca efeito, gerando mais atrito, desgaste e folga na corrente. Por isso, é extremamente aconselhável que se procure produtos especializados para a limpeza de correntes de motocicleta. 

O ideal é utilizar um desengraxante próprio para correntes. Em seguida, use uma escova para remover a sujeira e os resíduos antigos dos elos da corrente. Passe o desengraxante novamente, e após isso, um pano limpo para remover o excesso de produto, e pronto, a corrente estará limpa.

Como fazer lubrificar a corrente de moto?

A resposta curta é sim! Após a limpeza da corrente, é provável que a mesma necessite de mais lubrificante já que a limpeza pode ter removido boa parte do produto.

Para a parte da lubrificação, assim como da limpeza e da manutenção em geral, a maneira mais correta e simplificada é levar até uma oficina de confiança para que o serviço seja realizado com os produtos corretos, da forma correta. 

Antes da aplicação do lubrificante, todo o óleo, sujeira, poeira e quaisquer outros resíduos devem ser removidos e a corrente deve estar devidamente limpa. Em seguida, deve ser aplicado o produto lubrificante que for indicado pelo fabricante, geralmente presente no manual da motocicleta. Utilizar óleos lubrificantes diferentes daqueles no manual podem causar danos na corrente.

No momento do cuidado de veículos automotores, quando tentamos economizar excessivamente, podemos estar colocando em risco componentes importantes do veículo, e corre-se o perigo de causar danos irreparáveis, que resultarão na necessidade de trocar peças maiores inteiras, o que pode ser muito mais custoso para o proprietário.

Veículos automotores são compostos de inúmeras partes e peças, e cada uma é essencial para um bom e correto funcionamento e condução do veículo. Entre tantos numerosos componentes, é possível que não ocorra a devida manutenção e revisão de cada um deles, e isso pode acarretar em problemas para o proprietário.

Um dos componentes extremamente fundamentais para o devido funcionamento mecânico é o filtro de ar, peça que tem sua manutenção muitas vezes negligenciada por boa parte dos motoristas mas que impacta imensamente na vida útil da motocicleta. Esse equipamento não é exclusivo de motocicletas, mas na verdade de quaisquer motores a explosão ou aparelhos que trazem o ar de dentro para fora, como compressores, condicionadores de ar, geradores, etc. Filtros de ar são utilizados em equipamentos da aeronáutica, embarcações e até mesmo trens.

O que é o filtro de ar?

O filtro de ar é uma peça composta por uma cápsula de metal ou plástico que fixa a parte filtrante da peça, que geralmente é constituída por materiais sintéticos ou naturais, como papel microporoso, espumas, poliéster ou algodão. A função do importantíssimo filtro é de impedir com que impurezas contidas no vento e na poluição diária cheguem até o interior da motocicleta e causem danos irreparáveis, além disso, ele limita a emissão dos poluentes do veículo, prolonga a vida útil do motor e aumenta a eficiência do combustível.

Quando um filtro de ar está gasto ou danificado, a motocicleta apresentará um consumo de combustível muito maior do que o necessário, podendo ser, em alguns casos, até 30% a mais do que o consumo habitual da motocicleta. Isso acontece por que o oxigênio não consegue entrar no motor devidamente para realizar o processo de combustão e a queima ideal de combustível, já que o motor estará comprometido por outras partículas, como pedras, areia, folhas, pólen, etc.

Juntamente com o aumento significativo no consumo de combustível, a motocicleta também enfrentará uma perda considerável na sua potência e desempenho. Popularmente conhecido como “motor xoxo”, a mistura incorreta do ar e do combustível acarretará na perda de potência do motor da motocicleta.

Outro problema que também pode ser ocasionado pelo estado do filtro de ar é falha no sistema de ignição, o motociclista pode encontrar dificuldades ao ligar a motocicleta e conduzir em lentas velocidades nas primeiras marchas, como resistência, falhas e até mesmo o abrupto desligamento da motocicleta. Isso ocorre pelo acúmulo de poeira, sujeira e resíduos contaminantes que possam estar na câmara de combustão, isso leva a inibição e mau funcionamento das velas.

As velas de ignição do automóvel são responsáveis por criar a faísca dentro da câmara de combustão, ou seja, ela explode o combustível e a mistura do ar, empurrando o pistão para baixo e movimentando o carro. Quando a sua superfície fica coberta e obstruída por resíduos, a vela não consegue produzir a faísca de forma correta, e vai ficando mais fraca até parar completamente.

Além desses problemas, a indevida manutenção do filtro de ar pode significar na quebra e perda total de algumas peças e componentes do veículo. Os motores de veículos automotores funcionam graças á correta sincronia de contato entre diversos componentes, como pistões, bielas, válvulas, entre outras. Resíduos presentes na atmosfera que entrem e se alojem nas peças do motor comprometem o atrito e causam um enorme desgaste nos componentes, podendo causar trincamentos e danos irreparáveis em partes do motor responsáveis pelo seu devido funcionamento.

E quando eu devo trocar o filtro de ar?

Para saber quando é preciso realizar uma manutenção no filtro de ar, é importante manter a atenção para o consumo da sua motocicleta, se ela está rodando uma quilometragem menor do que o usual com a mesma quantidade de gasolina, e o geral desempenho da motocicleta, tanto em velocidades baixas quanto altas, estiver menor, isso pode significar que o filtro de ar precisa de atenção.

A vantagem é que essa é uma peça relativamente barata, simples, e fácil de trocar e realizar a revisão. Preços de filtros podem custar desde R$10,00 até valores mais exorbitantes, tudo dependerá da marca, qualidade e tipo de filtro de ar. Seu devido funcionamento evita com que apareçam diversos enormes gastos no resto da mecânica da motocicleta.

Não existe um tempo ou prazo definido que é correto para todos os tipos de filtros de todas as motocicletas. A grande maioria dos veículos automotores recomenda uma revisão da peça dentro  de 8 até 15 mil quilômetros rodados em atividade normal, porém, isso depende e varia gradualmente conforme as condições de uso e armazenamento da motocicleta. Ambientes empoeirados, arenosos, percursos em trilhas, off-road, condições climáticas adversas são fatores que irão impactar na vida útil do filtro de ar.

A informação sobre a troca do filtro de ar estará presente no manual do fabricante que vêm junto ao veículo, essa pode ser seguida, porém, mesmo que fora da usual quilometragem recomendada para a troca, é adequado que o condutor acompanhe o desempenho e eficiência de sua motocicleta, e continue realizando manutenções preventivas quando considerar necessário ou quando desconfiar de algum problema mecânico no funcionamento do motor da motocicleta.

Essa troca é relativamente simples, e pode ser feita até mesmo em casa pelo próprio proprietário sem a necessidade de muita experiência com mecânica ou ferramentas complicadas. Porém, caso considere necessário ou não deseje realizar a mão de obra própria para lidar com isso, a troca pode ser facilmente e rapidamente realizada por oficinas automecânicas, sem a necessidade de altos custos.

Alguns filtros de ar também necessitam de óleo para seu funcionamento correto, esse óleo lubrifica e otimiza a absorção e vida útil da peça, impedindo definitivamente que impurezas cheguem até o motor e a câmara de combustão. Por isso é adequado checar o estado do óleo do filtro e as instruções que estarão presentes no manual do fabricante sobre a manutenção do componente.

Existem filtros laváveis?

Existem também os filtros laváveis, comumente encontrados em eletrodomésticos, mas também presentes em motocicletas e automotores em geral, esses podem ser um pouco mais custosos, porém, fornecem a facilidade de lavar rapidamente o filtro em casa e colocar novamente na motocicleta sem maiores problemas, além de ser bem mais sustentável e eco-friendly.

Como limpar o filtro de ar em casa?

Realizar a manutenção do próprio veículo / moto é um pré-requisito para garantir que não se encontre problemas, e defeitos, se encontrados, sejam facilmente reparados ou substituídos antes que maiores gastos sejam necessários.

A vantagem para donos de motocicletas é que suas manutenções tipicamente serão mais simples e baratas, por isso, é extremamente aconselhável que se tenha os devidos cuidados. Como qualquer veículo, problemas podem ocorrer, motocicletas são leves, o que as torna muitas vezes mais frágeis comparada a os outros tipos de veículos.

1. Revisão da bateria

É importante estar ciente do tipo, da validade e do nível médio da bateria de seu veículo. A grande maioria das motos atualmente possuem baterias seladas, que não necessitam de manutenção ou quaisquer ajustes. Mas é um item que degrada-se com o tempo, e muito mais rápido quando o veículo fica desligado e sem uso por muito tempo.

Lembre-se de checar sempre o pisca, e todas as luzes e faróis da motocicleta que sejam ligados à bateria, se não estiverem funcionando com 100% de eficiência, isso indicará que a bateria está gasta ou a elétrica está utilizando muita energia. Qualquer sinal de fraqueza da energia elétrica, leve-a a um mecânico autoelétrico de confiança, para verificar se a bateria está com carga e se não está havendo desperdício de energia e manter uma boa manutenção.

2. Os pneus

Os pneus são um dos itens mais importantes para toda a condução. O principal fator decisivo para escolha de seu irá variar, pois existem diversos tipos de pneus que podem ser recomendados para o variado tipo de estrada pela qual você percorre, por isso existem pneus para Off-Road, On-Road, especializados para Tracking, Sports, entre outros.

A calibragem dos pneus da moto interfere diretamente em diversos aspectos da mecânica e desempenho da moto, como consumo de combustível, segurança do veículo e boa performance do motor, sendo um item indispensável para qualquer manutenção.

Para a calibragem correta dos seus pneus, não se devem usar valores imaginativos, essa informação estará contida junto aos pneus e deve ser respeitada. A verdade é que você nunca deve encher os pneus sem saber a pressão  indicada pelo fabricante, que você pode conferir, também, no manual do seu veículo. A calibragem pode variar dependendo do aro que está sendo usado ou até mesmo do peso colocado no veículo.

A recomendação é de que a calibragem dos pneus da moto seja feita a cada 15 dias para se manter uma pressão constante, ou então até mesmo antes, quando se verifica a necessidade de alterar a pressão anteriormente calibrada. Nos manuais dos fabricantes, sempre é possível encontrar informações e recomendações que devem ser seguidas para um aconselhável uso e manutenção.

No caso das motos há uma diferença importante: a calibragem do pneu dianteiro é diferente do pneu traseiro. O pneu da frente deve ser calibrado com menos libras, normalmente entre 28 e 36. Já no caso do pneu traseiro, a recomendação costuma estar entre 30 a 40 libras.

Além disso, aproveite para chegar o estado de desgaste dos pneus, pneus muito desgastados, ou carecas, podem colocar o motorista em perigo em algumas situações de freio imediato, ou em casos de pilotar com a estrada molhada, após a chuva, ou ao passar por poças, por exemplo.

3. Lubrificação dos cabos e corrente

Os cabos que são responsáveis pela aceleração, embreagem, e freio são peças de extrema importância em todas as motocicletas, por isso, eles devem sempre estar em perfeito estado de conservação na hora da manutenção e revisão, para evitar maiores dores de cabeça.

Para que esses cabos se mantenham por bastante tempo, deve-se lubrificá-los a pelo menos a cada 6 meses. Ao perceber uma certa rigidez nessas funções da motocicleta, deve-se checar os cabos, pois isso pode indicar que os mesmos estejam ressecados.

Esse é um serviço simples, uma manutenção que pode facilmente ser feito em casa, mas caso o dono prefira, também pode levar a alguma automecânica e pedir para o serviço ser realizado. Recomenda-se que se utilizem produtos e óleos apropriados para essa finalidade, encontrados facilmente em lojas de peças mecânicas para motocicletas.

4. O estado da corrente

Nas motocicletas, um dos itens as vezes negligenciados por alguns condutores na hora da manutenção são as correntes, seu estado afetar toda a condução da motocicleta, desde o momento de partida até a chegada. A corrente também precisa estar sempre devidamente limpa e lubrificada.

Nos manuais de fabricantes, irão conter dados sobre quando deve ocorrer essa periódica lubrificação preventiva, geralmente entre 400 e 500 quilômetros rodados.

Esse é um processo um pouco mais complexo e que pode causar bastante sujeira e graxa, então, para os que não possuem conhecimentos mecânicos e um espaço apropriado, essa lubrificação e manutenção especializada pode ser realizada em automecânicas.

5. Troca de óleo

A troca periódica do óleo de motor é fundamental para uma boa conservação de toda a motocicleta, isso por que o óleo de motor é responsável por lubrificar diversos componentes e partes internas da mecânica da motocicleta, diminuindo atrito indesejado e evitando desgaste de peças importantes. Estar ciente do nível do óleo, validade, e tipo são partes fundamentais do processo, e é um serviço rapidamente realizado por qualquer especialista.

Também é preciso saber qual o tipo de óleo lubrificante recomendado para a sua motocicleta, além de em quanto em quanto tempo ele deve ser trocado. Essas informações e outras recomendações estarão contidas nos manuais da moto, que devem ser seguidos á risca, pois algumas motos podem variar entre a cada 4 ou 15 mil quilômetros para uma troca. A troca de óleo é um tipo de manutenção simples mas fundamental para todos os automotores.

6. O filtro de ar

O filtro de ar das motocicletas pode ser do tipo lavável ou descartável, e é importante ter em mente que esse filtro deve ser checado, pelo menos, a cada mil quilômetros rodados. Para a felicidade do motoqueiro, essa é uma manutenção extremamente simples.

Para os modelos laváveis, apenas precisa removê-lo e lavá-lo com água e sabão. Para os filtros descartáveis, é necessário substituí-los, geralmente a cada mil quilômetros, demais informações e recomendações estarão contidas no manual do proprietário.

7. Os parafusos

Parafusos são peças que podem causar grandes dores de cabeça no meio do trajeto caso não estejam devidamente apertados e seguros. Desde peças grandes como toda a carenagem da motocicleta, quanto peças pequenas como os espelhos, todos os parafusos devem ser conferidos e apertados periodicamente para uma manutenção saudável da motocicleta.

Parafusos devem ser apertados com as suas chaves apropriadas, para evitar com que ocorra o espanamento das cabeças dos pregos e que não precisem ser substituídos precocemente. Além disso, deve-se constantemente checar por parafusos enferrujados, frouxos, soltos e espanados, que podem ocorrer a qualquer momento e devem ser imediatamente ajustados.

Desde jaquetas à luvas, e até mesmo calças, sapatos, botas e carteiras, os artigos de couro são extremamente populares entre os motociclistas. Essa tendência é presente há muitos anos, e uma das principais razões para isso é a versatilidade do couro para diversas ocasiões, artigos de couro são considerados estilosos tanto quando se está pilotando, quanto fora das motocicletas.

Peças de couro são populares também pela sua alta resistência e durabilidade, com os devidos cuidados, esse material irá permanecer por muitos anos de bastante uso. Deve-se lembrar que o couro é um tipo de pele, pode secar, manchar, rasgar, encolher, alargar, etc. Por isso, sua adequada manutenção é extremamente importante.

Para motociclistas, as peças mais procuradas e desejadas são as jaquetas e as luvas de couro, essas peças, enquanto em cima da moto, estarão em contato direto com o vento e as condições da estrada, isso é; chuva, pedras, lama, poeira, fumaça, entre outros. Por causa disso, deve-se ser mais cuidadoso ainda com seus pertences para que eles se mantenham por muitas longas viagens.

Antes de tomar quaisquer atitudes, leia sempre a etiqueta da jaqueta, nela, contém símbolos que indicam informações e instruções necessárias para o cuidado daquela peça em específico, como lavagens e secagens diferentes, assim como produtos que podem ou não devem entrar em contato com o tecido da roupa.

1. Limpeza e lavagem

Para limpar produtos de couro, é aconselhável que não deixe com que o couro seja completamente submerso e absorvido com água, isso ocasionará no acontecimento de uma asperidade e deformação no material, e serão necessários outros processos mais complicados para revitalizar a maciez da peça.

É bom lembrar que manchas recentes sempre irão sair mais facilmente do que manchas antigas, quanto mais cedo forem removidas, menos trabalho e menos processos serão necessários para sua remoção.

Para luvas de couro, caso estejam molhadas, deixe que sequem naturalmente, sem exposição ao sol ou luz direta e longe de modos de secagem artificiais (luzes artificiais, baterias, aquecedores, etc).

Também é necessário advertir que ferros de passar não devem ser utilizados em peças com esse tipo de material, pois irão deformar as roupas e podem danificar a pele.

2. Hidratação

Assim como na pele humana, a jaqueta de couro também é uma pele que pode necessitar de hidratação de tempos em tempos. O ideal é usar um produto específico para essa finalidade, ou optar por hidratantes à base de componentes naturais ou óleos vegetais. E certifique-se de distribuir o hidratante por toda a peça de maneira igualitária, para evitar manchas.

Antes de aplicar o hidratante na jaqueta, é preciso que ela esteja limpa e completamente seca, caso contrário, o produto não terá o mesmo efeito, e o processo pode acabar causando manchas.

A média geral para uma boa manutenção desse material é que seja feita uma hidratação a cada período de 6 meses, porém, é aconselhado sempre estar conferindo a pele por sinais de ressecamento, o que indica a necessidade de uma hidratação.

3. Armazenamento

Para guardar as jaquetas de couro é necessário uma atenção e espaço maior para evitar degradações na peça. deixá-la junto com as outras jaquetas pode fazer com que ela estrague. Isso porque a jaqueta de couro precisa ser guardada em um local fresco e arejado, para evitar fungos. Algumas pessoas, após levar a jaqueta para ser lavada em lavanderias, deixam a jaqueta guardada dentro do saco plástico, isso é um erro, pois o saco não permite que a pele do couro respire, fazendo com que crie uma umidade que pode ocasionar em mofo.

É relevante ressaltar que nunca devemos armazenar roupas, principalmente de couro, no caso de ainda estarem molhadas ou úmidas, isso pode resultar em, além de fungos na peça, odores desagradáveis e deformações indesejadas.

Outra dica para o armazenamento correto é manter a jaqueta em cabides, quando dobramos artigos de couro, estamos correndo o risco com que eles fiquem deformados e com marcas de dobras.

4. Tipos de couro

Hoje em dia, jaquetas de couro vêm nos mais diversos tipos de pele e material, e deve-se ter em mente qual o tipo de couro presente na sua jaqueta para saber o que pode ou não pode fazer.

O mais procurado, mas também com preços mais altos é o legítimo, ele se caracteriza por ter sido parte da pele de algum animal, sendo os mais populares de origem bovina, cobras ou jacarés. Geralmente possui alta qualidade e resistência ao longo de muito tempo.

Também são populares as peças de camurça, que também possuem origem animal, porém o processo ocorre de forma diferente, fazendo com que esse couro seja macio e felpudo, e exigem cuidados maiores. É aconselhável que a camurça não fique molhada entrando em contato com água e outros líquidos, pois esse é um tipo de pele que perde sua coloração facilmente e pode acabar perdendo a integridade dos fios, fazendo com que perca sua principal funcionalidade que é a retenção do calor.

Outra alternativa bastante presente principalmente nos dias de hoje é o couro sintético, apesar de geralmente terem uma qualidade inferior aos couros de origem animal, o sintético possui preços mais acessíveis e se feito da forma correta, pode possuir qualidades excepcionais, além de ter uma produção menos poluente e sem crueldade com animais em sua confecção.

Além dos tipos diferentes de couro, peças de roupa que possuam colorações diferentes (como branco, vermelho, tons claros) também exigem cuidados especiais, pois são mais suscetíveis a manchas e danos aparentes.

É importante identificar o tipo de pele presente nas suas peças, cada um desses tipos de couros exige diferentes tipos de cuidados e produtos que podem ser utilizados em sua composição para mantê-los.

5. Adquira produtos de qualidade

Quando estiver procurando por jaquetas, luvas e artigos para condução de motocicletas, o ideal é adquirir produtos já destinados a esse tipo de atividade, e é possível encontrá-los em lojas especializadas em artigos de motocicleta.

Você encontra diversos tipos diferentes de produtos de couro na Angels Motos, com um catálogo que vai desde jaquetas e luvas de couro, até botas, carteiras, macacões, entre outros.

Conheça nossas Luvas

Conheça nossas Jaquetas

Conheça nossas Botas

A internet é uma “mão na roda” para aqueles que procuram vender ou comprar veículos, qualquer um pode criar uma conta nos diversos sites de venda e anunciar sua moto, mas existem algumas dicas para facilitar seu trabalho e garantir uma venda agilizada.

1. Documentação essencial

É sempre importante ter toda a documentação do veículo válida e atualizada, e isso é ainda mais importante para aqueles que pensam em colocar sua motocicleta à venda. É importante que não existam pendências referentes à documentos pertencentes ao veículo. IPVA, multas ou débitos no Detran devem ser resolvidos antes que a venda seja realizada.

Ter os documentos em dia demonstra confiabilidade e seriedade pela parte do anunciante, tranquiliza os compradores e evita eventuais dores de cabeça que possam surgir durante e/ou após a venda.

2. Os documentos e papeis complementares

Além dos documentos essenciais, também são valorizados aqueles que mantém todos os papeis que possam ser de relevância para o condutor, isso inclui manuais originais próprios da motocicleta, e notas de serviços e manutenções realizadas na moto ao longo do tempo.

Muitos compradores gostam de ter em mãos todos e quaisquer componentes que já tenham pertencido a moto desde o momento de sua fabricação, e isso inclui os manuais de instruções, e notas de peças que possam ter sido adicionadas ou modificadas durante o tempo de uso.

3. A aparência física da moto

Confirme que a motocicleta está limpa. Isso faz toda a diferença para quem está procurando adquirir uma motocicleta e dá de cara com o seu anúncio. Faça uma boa limpeza nas rodas e discos, lubrificação das correntes, remova qualquer graxa acumulada e retire resíduos de sujeira que possam estar na motocicleta.

Todos esses cuidados fornecem boas impressões para pessoas que se interessem em adquirir sua moto, demonstrando que o proprietário possui cuidado e atenção para com o veículo.

4. Qualidade das fotos

As fotos da sua motocicleta serão o cartão de visita para todos os que se depararem com o anúncio. As imagens são fatores extremamente decisivos para o interesse ou desinteresse do comprador. É importante utilizar uma câmera que não prejudique a qualidade da fotografia (a grande maioria dos smartphones modernos possuem câmeras com alta definição).

Além disso, existem diversos outros fatores a serem considerados, como os ângulos e posições das fotos, um cenário que valorize a motocicleta, boa iluminação, fotos detalhadas.

Você pode encontrar mais algumas dicas para capturar fotografias de qualidade de motocicletas aqui.

5. Tratamento das fotografias

Tão importante quanto as fotos em si é a forma como elas serão apresentadas, isso inclui texto, edições e aperfeiçoamentos digitais. Se você entende de montagem, ou possui um conhecido que entenda, peça a ele para que faça uma montagem com as fotos e um texto detalhado da venda para o anúncio. Isso irá valorizar o seu anúncio em relação aos demais nos sites de venda e compra.

6. Divulgação nas redes sociais

6. Hoje em dia, grande parte da utilização da internet está concentrada excepcionalmente nas redes sociais (Instagram, Facebook, etc), anunciar e divulgar seu anúncio nessas redes pode alavancar o seu alcance e facilitar as vendas.

Compartilhe em suas próprias redes, e peça para que amigos, colegas e seguidores compartilhem sua postagem, pode acabar encontrando compradores interessados em pouco tempo.

7. Os sites de compra e venda

Existem diversos sites especializados para anúncios de automotivos, como Webmotors, Meu Carro Novo, SóCarrão, entre outros. Também é possível encontrar veículos à venda em websites de compras em geral, como Mercado Livre ou OLX.

É importante anunciar e estar sempre ligado com as movimentações nesses websites, responder mensagens com dúvidas e esclarecimentos de compradores interessados, e além disso, estar atualizado e comparar o seu anúncio com os demais anúncios publicados no site.

8. Informações essenciais

Uma boa descrição e detalhamento irão valorizar a motocicleta e posicionar seu anúncio de maneira mais favorável dentro do website. Quanto mais informações o comprador interessado tiver, maiores são as chances de ele entrar em contato e adquirir a motocicleta. Além de evitar perguntas desnecessárias que já podem estar escritas na descrição do anúncio.

Todos e quaisquer detalhes em relação ao veículo são bem-vindos, desde a marca, modelo, quilometragem, acessórios adicionais, itens danificados, acessórios personalizados, inclusão ou exclusão de componentes, entre outros. Cidade e Estado do vendedor, e a possibilidade de transporte / frete até outros locais.

A honestidade do vendedor é um fator determinante, isso inclui não esconder as imperfeições ou danos presentes na motocicleta, mas também deve-se destacar recursos positivos especiais e diferenciais que possam existir.

Também é válido incluir informações adicionais, como a data da última manutenção, ou segredos e manhas que possam existir na condução do veículo.

9. Um preço comercial

A decisão de preço deve levar em conta diversos fatores, como o preço do mesmo veículo na concessionária, o preço médio para esse veículo usado no mercado, estado da motocicleta, tempo que foi utilizada, reparos e manutenções realizadas, e claro, a necessidade financeira do vendedor.

Motocicletas extremamente baratas podem trazer atenção negativa, como diz o velho ditado; “quando a esmola é demais, o santo desconfia”, valores exorbitantemente baixos podem despertar desconfiança e insegurança nos compradores, fazendo com que não levem seu anúncio a sério.

Pela mesma moeda, anúncios com valores exageradamente excedentes serão colocados em comparação com valores menores pelo mesmo veículo, fazendo com que seu anúncio seja desconsiderado por grande parte dos compradores.

Também é aconselhável que o anunciante formule o preço do seu veículo em consideração com a tabela FIPE, que é uma tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, ela é atualizada com o preço médio de veículos anunciados por vendedores de todo o Brasil. “Os preços efetivamente praticados variam em função da região, conservação, cor, acessórios ou qualquer outro fator que possa influenciar as condições de oferta e procura por um veículo específico.”

10. A negociação certeira

Para qualquer tipo de venda e compra, e relação comprador/vendedor, é importante que se esteja aberto a negociar e respeitosamente discutir sobre a motocicleta. Ambos os lados terão observações e argumentações a serem defendidas e que devem ser respeitadas. 

Para o anunciante, é interessante que se possua um valor mínimo aceitável e uma margem para negociação, além de mente aberta para analisar as diferentes ofertas.

Muito provavelmente, irá se encontrar com ofertas que vão além de dinheiro, o comprador pode oferecer outro veículo ou demais bens no acordo pela aquisição da motocicleta, é importante que o vendedor analise bem todos os detalhes e realize todas as decisões com cautela e segurança, para evitar demais incômodos ou enganações.

Se você está decidido na venda de seu veículo, esperamos que essas dicas possam ajudar e guiar seus movimentos nos anúncios automotivos e garantir uma transação de sucesso! Você encontra mais conteúdo como esse no blog da Angels Moto.

O pneu é um dos componentes mais importante de todos os veículos.

Um pneu furado é um imprevisto que, cedo ou tarde, todos os proprietários de veículos automotores terão que lidar, sendo uma situação que pode ocorrer com qualquer um, a qualquer momento. Para motocicletas, existem cuidados especiais que os motociclistas devem estar ligados.

Nem sempre existe a conveniência em se haver uma oficina mecânica por perto, e é necessário que o motoqueiro saiba algumas medidas básicas para garantir sua segurança e integridade física.

Uma motocicleta com algum de seus pneus furados coloca em risco a vida, não apenas do próprio condutor, como de pedestres, passageiros, e demais que possam se encontrar com essa desventura.

O que pode causar pneus furados

Diversos fatores podem resultar em um pneu furado, ele pode ocorrer por degradação natural, qualidade e tempo de vida útil dos pneus, a regulagem errada, etc. 

Mas o principal causador de furos são os inconvenientes objetos encontrados durante o trajeto que podem causar contratempo e dor de cabeça ao motociclista.

Pequenos objetos cortantes como pregos, cacos de vidro, pedras, pedregulhos, podem danificar a integridade física dos pneus, e esse risco aumenta consideravelmente em tempos chuvosos, pois a água facilita com que esses objetos impactem os pneus da motocicleta.

Outro fator que pode ocasionar na perfuração da borracha é a condução do próprio motociclista, práticas como passar com a motocicleta pelo meio-fio, ou por buracos profundos na estrada podem colocar a vida dos pneus e do condutor em perigo.

É importante que o condutor esteja sempre ciente da qualidade e estado de conservação dos componentes de seu veículo antes de utilizá-lo, válido principalmente para os pneus, é importante que eles não estejam carecas, murchos, ressecados ou mal-conservados em geral.

O que fazer se os pneus da moto furarem inesperadamente

No caso de problemas relacionados à veículos, a primeira e mais recomendada sugestão é que a moto/carro seja levada e analisada por mecânicos e especialistas de confiança, pessoas que entendem do assunto terão o preparo e as ferramentas necessárias para melhor solução do problema, mas nem sempre essa é uma opção viável em todas as situações.

Se você perceber algum dos pneus furados enquanto pilota a motocicleta, é importante não entrar em pânico e evitar medidas e movimentos drásticos para não perder o controle da moto, freando levemente e mantendo uma linha reta até uma parada completa em um local seguro.

Como saber se os pneus estão murchos ou vazios

A diferença entre um pneu murcho ou vazio é relativamente simples de se identificar, na hora da calibragem, deve-se olhar a pressão dos pneus, caso esteja extremamente baixo, é um sinal de que o pneu está vazio, deve-se procurar por furos ou outras causas para o problema, e um reparo deve ser feito, ou a troca do pneu completamente por um novo.

Caso contrário, pode ser que o pneu esteja apenas murcho, e necessita apenas de calibragem com a pressão correta, que pode ser realizada na maioria dos postos de gasolina ou borracharias, oficinas, entre outros.

Estepe para moto?

Ao contrário da grande maioria dos veículos, as motocicletas geralmente não possuem estepe, era costume de alguns dos modelos mais antigos, como Lambrettas e Vespas, de haver um estepe acoplado à moto, por serem rodas e pneus menores, era uma alternativa viável e prática.

Essa opção caiu em desuso e se tornou inviável com a evolução de modelos de motocicletas maiores, com tecnologias mais desenvolvidas e preparadas para todos os tipos de terrenos e situações.

Como estar sempre preparado

Os componentes dos veículos sempre estão sujeitos a inúmeros fatores, é aconselhado que o condutor tenha alguns equipamentos básicos para situações inesperadas.

É possível encontrar à venda sprays reparadores, eles são encontrados em postos, concessionárias, lojas especializadas, ou na internet. Não é um reparo definitivo, mas é um grande “quebra-galho” para situações inesperadas. 

Possuem um líquido viscoso que se solidifica ao ser aplicado em contato com a borracha. O reparador instantaneamente obstrui o furo e infla o pneu em algumas libras, o suficiente até que se possa encontrar alguma outra solução definitiva e profissional.

Existem diversas marcas e opções de sprays no mercado, é interessante fazer uma pesquisa prévia e sempre seguir as instruções nos rótulos das embalagens, também é aconselhável a utilização de uma luva ao aplicar, para evitar com que o líquido suje as mãos durante a aplicação.

Também é aconselhável que se adquiram kits de reparos, que são contidos de ferramentas essenciais para diversos tipos de problemas que possam aparecer nos componentes do veículo, podem evitar grandes dores de cabeça no caso de imprevistos.

Outra ferramenta simples, porém extremamente essencial é a lanterna. É aconselhado que o motociclista possua sempre uma lanterna em sua mochila ou nas bagagens da moto para que se possa identificar problemas onde existe ausência de luz. Uma lanterna faz toda a diferença para motoqueiros que estejam rodando durante à noite.

Existem diversas outras dicas de preparo prévio para viagens de moto que você pode encontrar aqui.

Como proteger os pneus de sua motocicleta 

Para evitar casualidades que possam ocorrer durante o trajeto, o dono do veículo pode tomar algumas medidas preventivas com os pneus.

Manter a calibragem correta e revisão frequente dos pneus é essencial para reduzir as chances de danos às rodas e aos outros componentes da moto, a calibragem correta faz toda a diferença para a situação geral da motocicleta.

É sempre aconselhável que os pneus da moto estejam em concordância com o modelo indicado para cada moto, que deve estar contido no manual do fabricante do veículo, isso garante a estabilidade e segurança nas ruas.

Para estacionar ou parar a motocicleta, deve-se sempre procurar locais planos. Solos irregulares, com muitas pedras, objetos pontiagudos, ou até mesmo com líquidos derramados podem reduzir a vida útil dos pneus.

Além desses cuidados, é necessário que se faça a manutenção e revisão correta das rodas em si. Um mecânico profissional pode realizar um alinhamento e balanceamento na motocicleta, fazendo com que os pneus tenham uma vida prolongada, e mantendo o equilíbrio e controle na dirigibilidade da motocicleta.

Todos os condutores vão eventualmente encontrar obstáculos e inconveniências enquanto ainda possuirem veículos, mas com alguns cuidados e prevenções, é possível fazer com que as chances de se encontrar problemas sejam grandemente diminuídas, e ao se deparar com eventuais dificuldades, possam ser resolvidas com facilidade.

Como pilotar uma moto? Um guia completo para iniciantes

Se você sonha em entrar para o mundo do motociclismo, saber como é pilotar uma moto, pegar a estrada e sentir o vento no seu rosto. Esse texto é para você!

Como o próprio título diz, esta matéria está direcionada para os iniciantes, se você for uma ou um veterano (o) experiente, deixe sua dica para as novatas e os novatos aqui nos comentários.

Preparadas e preparados? Então vamos nessa!

Dicas de como pilotar uma moto

Preparamos aqui algumas dicas que podem te ajudar a saber como pilotar uma moto.

• Curvas abertas

Para quem sai do exame de moto, curvas abertas podem ser um verdadeiro desafio. Pois, a autoescola não prepara a aluna ou aluno para situações mais reais.

E para saber como pilotar uma moto de maneira correta, você precisa dominar essas curvas.

No caso das curvas, no exame você sempre dirige a baixa velocidade, mas na vida real a velocidade das curvas chega a 50 km/h. O ideal é começar praticando em curvas leves, evitando corrigir a trajetória do guidão ou do próprio corpo.

• Conheça o câmbio

A moto, assim como um carro, precisa trocar de marcha. 

Isso é feito no pedal esquerdo na moto. Movimentando a peça para cima, aumenta a marcha, para baixo diminui a mesma, e reto é uma posição neutra A grande parte das marchas possuem de 5 a 6 marchas, contando com a posição neutra.

Para usar a embreagem, movimento o pedal que serve como cambio, só aí ative a embreagem. Com um pouco de prática, você memoriza essa regra facilmente.

• Olhe sempre para onde está indo

Uma grande carta da manga dos motociclistas mais experientes é sempre olhar para onde está indo. O medo dos iniciantes faz com que eles olhem para o chão, logo à frente da roda.

Mas isso pode causar perda de equilíbrio além de gerar mais pontos cegos. O melhor é ficar de cabeça erguida da forma mais natural possível. 

Com a prática, isso vai se tornar algo automático para você.

• Olha a postura

Além da cabeça, todo seu corpo precisa está em uma posição específica.

Isso inclui os braços, que devem estar relaxados com os cotovelos para baixo.  As mãos, os punhos devem ficar abaixados tendo como referência a mão, sempre segurando o centro da manopla.

Os pés sempre paralelos ao solo, o salto encaixado perfeitamente na pedaleira, a ponta fica por cima dos pedais e o freio de câmbio. 

Enquanto os joelhos, devem encostar com delicadeza o tanque de combustível. Já o quadril, precisa estar junto ao tanque, na melhor posição que permita virar o guidão sem esforço.

• Pratique em um bom lugar

Mesmo que você tenha se saído muito bem no exame de moto, treino sempre ajuda. 

Para saber como pilotar uma moto é preciso prática. Escolha um local tranquilo, como um estacionamento, uma rua mais vazia. O importante aqui é que você ganhe confiança na hora de pilotar a moto. Treine aquilo que você ainda não pegou o jeito.

Se você tem uma amiga ou amigo que também ama, motos, chame ela ou ele para treinarem juntos, isso vai deixar o treino mais tranquilo e divertido.

• O zigue-zague pode te ajudar

O zigue-zague pode parecer uma manobra difícil, mas pode te ajudar muito a treinar sua direção. Principalmente se você tem dificuldade em entrar sincronia com a moto.

Inicie o trajeto com uma velocidade que seja boa para você, não pode ser nem muito devagar, nem muito rápido. Vá mudando a direção suavemente, mas apenas use seu próprio corpo.

Seguindo essas dicas, você saberá como pilotar uma moto com maestria.

Motos para iniciantes

“Mas qual deveria ser a minha primeira moto?”

Além do preço, precisa se considerar outros fatores para escolher a primeira moto, por exemplo, existem muitas pessoas que já de cara querem uma super moto, mas acontece que essa não é a melhor estratégia.

Vamos listar aqui os pontos que você precisa analisar antes de comprar sua primeira moto.

1) Qual o seu orçamento?

Reserve uma quantidade específica para comprar sua moto, assim você vai evitar extravagâncias que podem deixar sua conta no vermelho. Faça uma pesquisa rápida para estar ciente da média dos preços.

Não esqueça de colocar na conta o custo dos equipamentos, caso você ainda não os tenha, sem eles você não pode pilotar a moto, então garanta eles também.

2) Escolha a menos potente

Para iniciantes, uma moto potente pode ser muito difícil, corre o risco de perder o controle do veículo facilmente. Por isso, o ideal é maneirar na potência.

Claro que você precisa considerar o terreno de onde mora, se for um lugar com muitas subidas, ou com buracos constantes, etc. Leve isso em consideração na hora da compra.

3) Scooter é uma boa opção

Uma moto scooter é bem menor do que os modelos tradicionais, o que facilita manter o seu controle, o que ajuda muito os iniciantes. Além disso, manter o equilíbrio nela é mais simples, auxiliando quem tem dificuldade com essa parte.

Outro detalhe é que as scooters costumam estar disponíveis em um preço mais acessível.

4) Posição de pilotagem

Outro fato que é preciso se pensar quando for comprar uma moto é o seu biotipo. Com corpos tão diversos, acaba sendo muito difícil para os fabricantes adaptarem seus modelos para todas as possibilidades.

Quando for comprar sua primeira moto, sente nela por alguns instantes, sinta se ela é minimamente confortável para você. Se tiver a possibilidade de fazer um test. drive melhor ainda.

Lembre-se que talvez você passe muito tempo pilotando essa moto.

5) A tentação é seu pior inimigo

Como dito anteriormente, é natural querer que sua primeira moto seja a mais estilosa ou do melhor modelo que o mercado tem a oferecer. Mas isso é uma armadilha.

Para não arriscar, diminua as expectativas, passe a ver a moto como um objeto de trabalho, não um artigo de luxo.

Modelos sugeridos para quem está começando a andar de moto

Em questão de modelos da Honda, as mais recomendadas, por uma questão de preço e potência, são:

• Honda Pop 110i

A Honda Pop 110i é uma motocicleta simples, porém, que vem com conforto, segurança e uma ótima economia de combustível, principalmente para viagens de curta distância.

Essa nova moto vem com um novo sistema de freios CBS, que irão servir para fazer a distribuição da frenagem de maneira mais equilibrada e suave em ambas as rodas da moto. Novidade que chegará apenas neste modelo.

Uma outra novidade, é que a moto ainda passará a possuir injeção eletrônica de baixo custo na sua manutenção.

A partir de R$ 7.850

• Honda Elite 125

A nova CG 160 Titan chegou mais esportiva do que nunca. Confira o design, painel, roda, farol, traseira e lateral da moto que vai impressionar você com ousadia e inovação.

A partir de R$ 13.780

• Honda Biz 125

A partir de R$ 12.000

Existem outros modelos que valem a pena fazer uma maior pesquisa. Você pode procurar no próprio site da Honda. O ideal é sempre pesquisar bem qualquer moto antes de comprá-la, então reserve um tempo do seu dia para isso.

Se você está tirando a carta de moto, preparamos um texto com várias, dicas, basta clicar aqui. E caso queira saber qual o melhor capacete para iniciantes, basta clicar aqui.

Pode andar em corredor de moto?

Será que é permitido andar em corredor de moto?

A resposta curta para essa pergunta é “ninguém sabe”. Na verdade, é que não existe nenhuma lei que proíbe de dirigir moto no corredor. Então se segue pelo princípio de que se não é ilegal, é permitido.

Em entrevista ao Estadão, o advogado André Garcia declarou o seguinte sobre o assunto:

“A Constituição federal e as leis brasileiras são fundamentadas no princípio da legalidade; ou seja, o cidadão pode fazer o que não é proibido por lei. E não há, no Código de Trânsito Brasileiro, a proibição explícita sobre a circulação de motos no corredor”, disse o profissional, para ler a matéria completa clique aqui.

Contudo, existem alguns cuidados que você deve tomar ao dirigir em um corredor de moto para garantir sua segurança e das outras pessoas.

Preste atenção nas informações que vamos passar aqui que não vai ter erro.

O que é corredor de moto?

De acordo a reportagem do Estadão, o corredor de moto é o espaço vazio que fica entre as filas de carros. Passar com a moto entre eles fazendo uma linha reta, é uma prática muito comum no Brasil.

O intuito dessa abordagem é sair da lentidão do trânsito, usando da vantagem da maior mobilidade que a moto traz. 

Entretanto, se feita de maneira incorreta ou desleixada, pode causar um acidente grave, ou uma grande confusão, já que parte dos motoristas de carro abominam a prática, por arriscar a integridade do veículo.

O que diz a lei sobre corredor de moto?

Esse é um tema muito polêmico em relação às diretrizes de trânsito. Muitos políticos já tentaram proibir ou legalizar o corredor de moto. Mas a prática continua sem uma regulamentação formal.

No ano passado, 2021, houve uma tentativa de legalizar o corredor de moto, sob algumas condições, claro, como reduzir a velocidade, por exemplo. Mas no último estágio para ser aprovado, a lei foi vetada.

Assim, a prática do corredor continua em livre interpretação para os motociclistas. Infelizmente, as regras de como andar pelo corredor de moto também não estão estabelecidas.

Todavia, a lei também exige que o motociclista tenha que respeitar as mesmas obrigações dos pilotos de carro, o que inclui estar em uma distância segura de outros veículos, seja frontal ou lateral, e do acostamento.

Assim, o motociclista pode levar uma multa de 5 pontos na carteira, pelo não comprimento dessa lei. Contudo, caso isso ocorra, o piloto pode entrar com um recurso, já que a lei não diz qual seria a distância segura.

Outro detalhe importante é que motos abaixo de 50 cilindradas, não podem andar no corredor de jeito nenhum. É obrigatório que ela permaneça na pista lateral direita.

Existem ainda boas práticas para que um motociclista dirija no corredor quando optar por essa prática. 

 Seguindo as dicas a seguir, você estará se protegendo e garantido que o trânsito seja um ambiente um pouco menos agressivo e de possível boa convivência.

Como andar em corredor de moto

A melhor forma de andar em um corredor de moto é prestar atenção em alguns pontos, como:

• Buzina

A lei prevê dois usos para a buzina.

Para avisar que irá ultrapassar alguém quando estiver dirigindo fora da zona urbana, ou para alertar alguém de um possível acidente.

É melhor não usar esse recurso para alertar sua presença quando estiver no corredor, assim, você diminui suas chances de levar uma multa por excesso de buzina.

• Luzes e farol

Já é lei que todo o motociclista deve andar com o farol aceso, seja de noite ou dia, e o não comprimento dela é considerado infração gravíssima, segundo o Código Brasileiro de Trânsito. 

Dentro do corredor, essa lei ganha ainda mais importância. Pois, o farol não serve apenas para o motociclista enxergar no escuro, também serve para alertar os outros pilotos e motoristas da sua presença.

Por ser uma área de difícil visibilidade, no corredor é essencial que você seja notado de alguma forma.

• Vestuário

Não entre no corredor se seu equipamento, o que inclui jaqueta, calças e capacete, não estiverem com adesivo reflexivo, principalmente se estiver de noite.

Como dito anteriormente, é reforçado aqui, não há muita visibilidade dentro do corredor, tanto para o motociclista quanto para o motorista do carro.

O adesivo reflexivo no seu vestuário, ajuda os demais a te verem, diminuindo as chances de um acidente.

• Frequência

Não torne isso um hábito, só use o corredor quando for realmente necessário. Mesmo tomando todos os cuidados, andar pelo corredor de moto ainda é uma prática perigosa.

Você pode diminuir os riscos, mas nunca sumir com eles completamente. 

• Atenção

No corredor redobre a atenção, especificamente se você entrar em um corredor de um lugar movimentado. 

Em ambientes com muito movimento, pedestres podem surgir do nada, carros podem parar abruptamente ou querer mudar de lado na estrada. Tudo se torna completamente imprevisível.

Por tomar o dobro de cuidado que você costuma ter quando dirige, e se achar o ambiente caótico demais, não entre no corredor. Lembre-se, sempre melhor prevenir do que remediar. 

•  Respeito pelos demais

Não só acidentes que podem ocorrer dentro do corredor, conflitos e brigas também podem acontecer.

Como brigas no trânsito costumam ter muita violência o melhor a se fazer é evitá-las. Respeite os demais e crie uma boa convivência, não compre conflitos desnecessários.

Evite passar de raspão entre os carros, principalmente se estiver em alta velocidade. Não danifique outros veículos, acidentes acontecem, óbvio, mas mesmo sem querer isso não vai diminuir o estresse do dono do veículo. 

Também tome cuidado com os retrovisores dos carros, se sua passagem arrancar ou  danificar essa peça, vai ser considerado que você não estava comprando uma distância segura. 

Em resumo, tenha muito cuidado com sua moto e respeite o veículo dos demais, seguindo essa dica, você evitará conflitos que podem ficar violentos rapidamente.

Quais os riscos do corredor de moto?

A maioria dos acidentes no corredor de moto são causados por carros que mudam de faixa sem avisar com antecedência. Ou por motos que acabam entrando em pontos cegos do motorista.

Exame de moto: Saiba como ser aprovado

Testes podem ser bem apavorantes, desde a época da escola é comum, pessoas ficarem preocupadas só de ouvirem essa palavra e seus sinônimos. Mas hoje, faremos o papel do professor legal e vamos te dar dicas para o exame de moto.

Papel e caneta na mão, ou bloco de notas e mãos no teclado, e prepare-se, pois após ler essas dicas você se sentirá muito mais seguro para realizar seu exame de moto.

O que é preciso para adquirir a CNH na categoria A? 

Para tirar a primeira habilitação é preciso primeiro atender alguns requisitos, como por exemplo:

• Aptidão física e psicológica
• Curso teórico de 45 horas/aula
• Curso prático de 20 horas/aula

Após a aprovação nas duas partes do exame, o aluno recebe um PPD (permissão para dirigir) de um ano. Após esse período, se não houver nenhuma infração entre grave e gravíssima, o estudante recebe a CNH oficial, está com validade de 5 anos.

Como é a prova teórica?

Antes de chegarmos nas dicas para exame de moto, precisamos conhecer bem a prova. 

O exame de moto é dividido em duas partes, a prova prática e a prova teórica.

A prova teórica feita pelo Detran tem 30 questões, todas de múltipla escolha, para passar precisa acertar 70% da prova, ou seja, 21 questões. O preço para fazer a prova custa em média 70 reais, mas isso pode variar um pouco.

Os conteúdos que caem na prova são aqueles aprendidos nas aulas. Estão organizados nos seguintes eixos: primeiros socorros, legislação (esse é o pesadelo da galera) e direção defensiva.

Se você for aprovado, já pode se preparar para a prova prática, mas para frente vamos falar dela com mais detalhes.

Mas em caso de reprovação, respire fundo, ainda não é o fim do mundo. Após 15 dias você poderá remarcar o exame e tentar mais uma vez. Infelizmente, terá que ser feito um novo pagamento.

Dicas para o dia do exame de moto na prova teórica

No dia do exame é normal que o nervosismo esteja nas alturas, quem já fez algum vestibular conhece bem a sensação. 

Uma das nossas primeiras dicas para exame de moto é se preparar com antecedência. 

Revise o conteúdo, releia a apostila e suas anotações, e peça para um amigo te fazer perguntas, de preferência por alguém que já tenha passado pelo exame e entenda seu nervosismo. Confira as regras, tenha na ponta da língua o que pode  e o que não pode. Por uma falha mínima você pode ser reprovado.

Como é a prova prática?

Enquanto a prova teórica testa seus conhecimentos, a prova prática testa, como o próprio nome diz, a sua prática.

A prova consiste em realizar um percurso feito pela própria autoescola, contudo, não é apenas a capacidade de dirigir que estará sendo avaliada. Fique ciente que a maneira que você usa o equipamento também é levado para a avaliação.

Por isso que o primeiro passo do teste é colocar o capacete, o instrutor quer conferir se você sabe qual a maneira certa de vestir o equipamento. 

O circuito consiste com um início e fim, com algumas paradas no caminho, também está incluído uma rotatória em formato de 8, seguido de um zingue-zangue entre cones, depois duas curvas fechadas e no final uma prancha passando para segunda marcha que levará a linha de chegada.

Falando desse jeito parece algo bem complicado não é? Mas a verdade é que é um trajeto bem tranquilo, você só precisa ficar atenta (o) com momentos mais chatinhos, como saber quando ligar e desligar a seta, a maneira correta de parar, lembrar de subir e abaixar o pé da moto.

No código do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), mais especificamente no art.17 da Resolução 168/2004.

“A pista mede cerca de 2 metros de largura e que deve apresentar os seguintes requisitos para cumprir com o regulamento do percurso: Ziguezague (slalow) com o no mínimo 4 cones alinhados com a distância entre eles de três metros e meio; Prancha ou elevação com, no mínimo, 8 metros de comprimento, 30 cm de largura e 30 cm de altura com a entrada chanfrada; Sonorizadores com réguas de largura e espaçamento de 8 cm de altura e 2,5 cm de largura de pista com 2,5 m de comprimento; Duas curvas sequenciais de 90º em formato de “L”; Duas rotatórias circulares que permitam que o condutor faça manobras em formato de “8”.” ”

Dicas para antes do exame de moto na prova prática

Na prova prática, lembre-se do equipamento, por exemplo de acordo com um anúncio  do Detran-TO, devido a pandemia de Covid-19, não se compartilha mais os equipamentos, veja:

“ […] o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO), adotou medidas de segurança para garantir a segurança dos alunos e instrutores, evitando a proliferação do coronavírus, e uma delas é o não compartilhamento de equipamento de segurança, os candidatos deverão usar o próprio capacete, que não deve ser compartilhado com terceiros, para evitar o possível contágio.”

Se quiser conferir o texto completo, pode clicar aqui.

Em resumo, cada aluno deverá levar seu próprio equipamento, principalmente o capacete. Não se sabe se todos os Detrans adotaram essa medida, confira esse detalhe com antecedência.

Dicas para o dia do exame de moto na prova prática

O que não fazer no exame de moto na prova prática

Existem regras que reprovam imediatamente na prova prática se forem desrespeitadas. É importante ter essas regras na ponta da língua para não ser eliminado antes mesmo de começar o teste.

Essas regras tem um nível de infração:

• Falta gravíssima: reprovação.
• Falta grave: 3 pontos negativos.
• Falta média: 2 pontos negativos.
• Falta leve: 1 ponto negativo. 

As regras são:

• Não usar óculos de proteção ou manter a viseira levantada
• Capacete não colocado da maneira correta
• Avançar sobre o meio-fio
• Não parar na parada obrigatória
• Bater em um ou mais cones do circuito
• Errar o percurso
• Não completar o 8
• Cair da moto durante o teste
• Não manter o equilíbrio da prancha
• Provocar um acidente durante o exame
• Colocar os pés no chão com a moto em movimento

Não se assuste com a quantidade, são regras bem básicas que se você se manter atenta (o)  não irá quebrá-las.

Qual o capacete ideal para a prova prática?

Existem algumas recomendações do Inmetro e o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), quanto á regulamentação do modelo do capacete que deve está regulamentado pela Portaria Inmetro nº 086, e a fabricação deve estar de acordo com a norma brasileira NBR 747. O equipamento de segurança regulamentado atende as normas e passam por diversos testes de segurança.

Existem quatro modelos regulamentados de capacetes para motocicletas. O integral (fechado), o misto (queixeira removível), o modular (frente móvel) e o aberto, sem a queixeira (proteção para o queixo). Todo capacete deve conter na parte de trás o selo com a logo do Inmetro, garantindo a legitimidade da regulamentação.

O modelo “coquinho” não é regulamentado pelo Inmetro e não garante a segurança do condutor. Os capacetes que não tem a viseira, devem ser usados com os óculos especiais para a condução e não o de sol, como muitos pensam.

A segunda delas é que o equipamento precisa ter viseira, ou substituí-la pelos óculos de proteção.

Também é obrigatório ter o selo do INMETRO no capacete, caso contrário, o estudante será reprovado e impedido de fazer a prova. São obrigatórios os adesivos luminosos nas laterais e na frente (conhecido como refletivos).

Tenha muito cuidado na hora de prender a cinta da jugular, ela tem que está bem presa, mas só o suficiente. Essa é uma das principais causas de reprovação, então preste bastante atenção.

Se ainda ficou com dúvida, veja a matéria que preparamos falando apenas sobre o capacete ideal para as provas práticas clicando aqui.

8 dicas para pilotar na chuva

Chuvas são um verdadeiro pesadelo para motociclistas. Para quem é iniciante, o temporal é ainda mais assustador, mas não se preocupem!

Preparamos aqui, algumas dicas essenciais para que sua pilotagem de moto na chuva seja mais agradável e muito segura.

Agora, se você quiser dicas mais gerais sobre equipamentos, roupa de motociclista para viagem, entre outras coisas, dê uma olhada nesse outro texto aqui.

Quais os riscos de pilotar na chuva?

Dirigir qualquer veículo na chuva, pode trazer seus riscos.

Por isso, o ideal é sempre tentar evitar viagens desse tipo, mas às vezes não tem jeito, já que a chuva pode te pegar de surpresa enquanto estiver na estrada.

A maior dificuldade são os freios, com água, o atrito dos asfaltos diminui, frear acaba sendo uma ação muito difícil. Se for viajar, e tiver ameaça de chuva, capriche bem na revisão dos pneus.

Mas falando mais especificamente das motos, além do problema com os freios, a chuva e a sujeira da estrada podem provocar erosão nas correntes, principalmente em casos de alagamentos, muito comuns em centros urbanos.

Ainda existe o risco da pouca visibilidade, fica muito difícil enxergar em um ambiente com muita chuva, o que prejudica bastante a pilotagem.

Existe outro problema para os motociclistas, como nas motos não existe nenhuma proteção para chuva, os pilotos acabam ficando mais vulneráveis à doença, desde simples resfriados até, perigosas hipotermias.

1.Maneira certa de frear na chuva

Ao pilotar na chuva, é só seguir o procedimento padrão para frear a moto, usando ambos os freios, mas começando pelo freio de trás.

Apenas mantenha a atenção redobrada e tenha muito cuidado.

Recado importante: evite frear e pilotar nas áreas pintadas pela estrada, essas regiões já costumam ser bastante escorregadias, imagine como elas ficam na chuva, viram uma armadilha perigosa.

Jamais freie bruscamente, fazer isso pode causar um acidente a você ou para quem estiver atrás.

2.Observe a previsão do tempo

Mesmo que não seja 100% confiável, a previsão do tempo pode salvar sua vida.

Ficando de olho no clima, você pode se preparar melhor para quando vier alguma chuva, e diminui bastante suas chances de ser pego desprevenido por algum temporal.

Nos dias de hoje, vários celulares já vem com aplicativos de previsão do tempo, dê uma olhada no seu antes de sair de casa, ou pergunte para algum conhecido sobre como está a estrada.

3.Equipamentos para chuva

Existem equipamentos específicos para pilotar na chuva, que protege o motociclista e garante uma pilotagem bem mais tranquila.

Os equipamentos mais importantes que você precisa ter são:

• Conjunto de chuva: Lembra que logo no início avisamos sobre o risco de doença devido à exposição de chuvas? 

Os conjuntos de chuva servem justamente para evitar esses problemas. Ele irá proteger sua saúde e também seus itens, já que alguns são equipados com bolsos internos impermeáveis. 

Um conjunto de chuva é muito útil principalmente para quem tem um orçamento apertado, pois costuma ser mais barato do que uma jaqueta impermeável.

Mas detalhe, o conjunto para chuva, apenas protege da chuva, mas não te deixa aquecido, para manter o calor corporal, use roupas quentes que você já veste no seu dia a dia.

• Botas impermeáveis: Outro item essencial para dirigir na chuva são as botas impermeáveis, que te dão mais segurança na hora de pilotar na chuva.

E assim como o item anterior, o conjunto de chuva, as botas também protegem sua saúde, principalmente em situações de enchentes, onde pés mal protegidos ficam vulneráveis contra contaminações.

Na hora de comprar seu par, garanta que ele seja de qualidade, se você investir em boas botas, não irá se arrepender.

• Luvas impermeáveis: As luvas garantem aquela proteção extra que é sempre bem-vinda. 

Além de garantir que suas mãos não sofram com qualquer machucado, as luvas impermeáveis, são ótimas para pilotar na chuva. Um conjunto de roupas de motociclista, não pode está completo sem um bom par de luvas.

• Jaqueta impermeável: Já falamos aqui no ‘blog’ sobre jaquetas para viagem de moto, então vamos resumir esse item. Mas caso queira saber mais sobre o assunto, é só clicar no link. 

Com uma jaqueta impermeável-também chamada jaqueta de inverno- o conjunto para chuva fica dispensável, pelo menos para a parte superior do corpo. 

Usando essa jaqueta, você garante uma boa proteção contra chuva e permanece aquecido, o que é perfeito para ambientes frios. Ela só não é recomendada para ambientes quentes.

4.Cuidado com as curvas

Curvas podem ser bem traiçoeiras, e seus riscos aumentam no clima chuvoso pela falta de atrito que a água traz, por isso, existe um jeito específico para fazer curva na chuva.

O ideal é manter a posição mais reta possível, evitando inclinar o veículo, enquanto tenta manter o corpo próximo do lado de dentro da curva. Incline o corpo, não a moto.

5.Pouca visibilidade

Em dias chuvosos, fica mais difícil de ver a estrada com mais clareza, ainda mais se estiver com a viseira abaixada, as gotas de água grudam no material prejudicando a visão.

Por isso, na estrada com chuva, mantenha-se muito atento a qualquer mínimo movimento e a qualquer obstáculo que encontrar no caminho.

Por causa disso, também é recomendado se manter distante de outros veículos quando for pilotar na chuva, já que será mais difícil vê-los, principalmente quando estiver escuro ou com pouca luz.

6.Não brinque com a sorte

De jeito nenhum dirija durante uma tempestade ou sob uma chuva muito forte. Caso você já esteja na estrada quando isso acontecer, pare o veículo em algum lugar próximo, de preferência com cobertura.

Nessa situação, considere parar em algum lugar seguro como um posto de gasolina ou comércio até que a chuva amenize.

7. Nunca acelere na chuva

Quando for pilotar na chuva, não acelere, pelo contrário, diminua a velocidade. Pela falta de atrito, na verdade você está muito mais rápido do que o velocímetro diz, aumentar a velocidade pode fazer você perder o controle da moto.

8.Não confie em poças

Durante uma chuva, com a pouca visibilidade, fica difícil distinguir profundidades, poças pequenas na verdade podem ser grandes crateras disfarçadas com água da chuva.

Então evite passar por qualquer poça, mesmo que pareça pequena.

Viagem de moto, o que levar? 7 dicas imperdíveis

Caro ou cara amante de motos que está pensando em viajar, você deve estar com muitas dúvidas sobre a viagem de moto, afinal, o que levar?

Por isso, preparamos algumas dicas de itens essenciais para a sua viagem, que irão te proteger, ou tornar sua viagem mais confortável.

Mas antes disso, é bom ressaltar que o equipamento básico continua valendo, ou seja, nem pense em pegar a estrada sem capacete e jaqueta adequados. 

Não deixe se iludir por uma fiscalização menor na estrada, isso vai muito além de uma questão jurídica, é da sua vida e segurança que estamos falando.

Bom, recados dados, vamos começar!

Em viagem de moto, precisa levar muita coisa?

Geralmente, as pessoas veem as viagens de moto como algo muito complicado, sendo obrigatório carregar um monte de equipamentos complexos.

Mas, na realidade, é mais simples do que parece, na verdade, em viagem de moto, se leva poucas coisas, justamente por ser um veículo de pequeno porte.

Os acessórios já são pensados na leveza para não gerar estresse nem peso extra.

Falando de forma geral, além do equipamento básico de segurança, capacete, jaqueta, entre outros, e suas roupas, são necessárias pouquíssimas coisas.

Na realidade, é bom que você não leve muita coisa, apenas o necessário. Excesso de peso pode dificultar o equilíbrio, e ainda sobrecarregar a moto, a danificando.

É mais uma questão de saber o que você precisa, e escolher bem o produto.

Viagem de moto é arriscada?

Viagens de moto costumam ser bem tranquilas.

Basta apenas uma boa preparação antes da viagem, como levar a moto para revisão, optar por uma boa roupa para viagem, tanto a roupa de segurança quanto aquela que você irá usar por baixo.

Antes de começar a jornada, verifique se está tudo certo com o moto, dê atenção especial para as correntes, testando se estão bem lubrificadas, e como está os estados dos pneus, considere em trocá-los caso estejam muito gastos.

Na estrada, mantenha a atenção redobrada, e fique esperto com caminhões, carros, demais motociclistas, animais que podem aparecer do nada, entre outros.

Caso seja uma viagem muito longa, faça algumas pausas, para se hidratar e descansar, entretanto, não fique muito tempo parado, principalmente no acostamento, pois pode ficar vulnerável para assaltantes.

Tomando os devidos cuidados, sua viagem irá ser bem tranquila e com certeza, você vai querer viajar de moto mais vezes.

Viagem de moto, o que levar?

Para uma viagem de moto bem sucedida, recomendamos que leve os seguintes equipamentos:

• Baú

Esse não é o baú da felicidade, mas pode tornar sua vida na estrada muito mais fácil.

O baú é acoplado na parte de trás da moto, e como o próprio nome dá a entender, serve para levar seus pertences. Ele não é útil para levar objetos grandes, como muitas roupas, mas é ótimo para levar pequenas cargas.

O recomendado para a estrada é levar um baú trancado por chave, assim, você ficará mais tranquilo quando fizer alguma parada ou se tiver que ficar longe da sua moto.

Uma dica é usar o mesmo chaveiro para a chave da moto e do baú.

• Conjunto para chuva

O conjunto de chuva é importantíssimo para te proteger do mau clima.

Por mais que você conheça o clima do lugar para onde está indo, e tenha checado a previsão do tempo várias vezes antes de sair de casa, estamos vivendo uma época de clima imprevisível.

Então, escute aquele velho conselho de mãe e leve alguma proteção para a chuva.

Para ser um bom conjunto para chuva, é preciso ter respiradores nas costas, que ajudam em dias quentes, de preferência com bolsos internos para proteger seus objetos, com reflexos nas costas para viagens noturnas.

Importante ressaltar que o conjunto para chuva não serve para aquecer, apenas te protege contra chuvas.

• Reparo do pneu

Mesmo que a estrada que você vai pegar seja ótima, é melhor prevenir do que remediar, por isso, sempre leve um “kit” para reparo de pneu.

Em qualquer estrada, existem muitos resíduos que podem prejudicar um dos pneus da moto, então é muito importante estar preparado para essas situações.

Caso não tenha experiência com a manutenção dos pneus, treine em casa um pouco, assista alguns tutoriais no YouTube, ou peça ajuda aos amigos. O principal é você conseguir fazer o básico.

• Elástico

Essa é uma ferramenta multiuso, que só depende da sua criatividade.

Com um bom elástico, você pode amarrar qualquer coisa a sua moto, seja um pneu extra, suas malas, ou qualquer coisa do gênero. Além de ser muito útil para aquelas famosas gambiarras na estrada.

Quando for viajar, não esqueça do elástico, com certeza ele irá lhe fazer falta.

• Peças e ferramentas

Ferramentas sempre são úteis, mas em uma viagem de moto, acabam sendo essenciais. Mesmo que você ache que não irá precisar delas, é melhor prevenir do que remediar.

O ideal é levar um kit para os pneus, caso precise trocá-los, assim como pastilhas para freio, lubrificante para as correntes, além de, é claro, um conjunto básico de ferramentas.

• Kit de primeiros socorros

Acidentes sempre podem acontecer, na estrada esses riscos

 aumentam consideravelmente, garante sua segurança sempre levando um kit de primeiros socorros.

Garanta que esse kit esteja abastecido com gaze, antissepicos, analgegico, band-aid, antialergicos, entre outros. Também é bom incluir remédios que você já usa normalmente. 

• Kit lanterna

Esse item é importantíssimo para quem vai viajar de noite.

Mesmo que seu farol esteja em bom estado, leve algumas lanternas com baterias extras. É muito perigoso ficar sozinho completamente no escuro, leve pelo menos duas lanternas para não arriscar a sorte.

Existem outros itens muito importantes que não listamos aqui, recomendamos que você pesquise mais a fundo o assunto, principalmente se for sua primeira viagem.

Dá uma olhadinha no site da Angels Moto, estamos com vários equipamentos exclusivos para viagens de moto.

Porque as pessoas gostam tanto de viagem de moto?

A maior parte do público não entende o porquê das pessoas gostarem tanto de viajar de moto, enquanto existem outros veículos que em tese são mais seguros e confortáveis, como carros e ônibus.

Contudo, existem situações que só uma moto pode proporcionar.

Como maior socialização, vários motociclistas viajam em grupo, pequenos ou grandes, que permite alguma troca de gestos durante o trajeto e boas conversas em paradas.

Outros motociclistas afirmam adorar o maior contato com a natureza, respirar o puro, o sentir o vento batendo contra o corpo, conseguir ver mais de perto toda a fauna e a flora do trajeto.

E se considerarmos o  nosso atual estado pandêmico, a viagem de moto acaba sendo mais segura contra o covid-19, viajando sozinho, você não precisa se preocupar em contaminar ou ser contaminado por outras pessoas. 

Caso viaje em grupo, ainda pode- e deve- exigir que as pessoas do grupo façam o teste para covid-19 antes e depois de viajar, garantindo maior controle com seus parceiros de viagem.